A respeito da Literatura de Entretenimento e Ensino


A literatura de entretenimento e o ensino de literatura

É lugar comum entre nós professores de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, ou não, ouvirmos dizer que nossos alunos (adolescentes ou pré-adolescentes) não gostam de ler.  Por outro lado, existe um livro, cujo enredo conta a saga de um jovem bruxo, que tornou-se um dos livros mais vendidos em vários países, inclusive aqui no Brasil.  Refiro-me à narrativa de Joanne Kathleen Rowling: Harry Potter, obra composta de seis volumes: H. P. e a pedra filosofal; H. P. e a câmara secreta; H. P. e o prisioneiro de Azkaban; H. P. e o cálice de fogo; H. P. e a ordem da Fênix; H. P. e o enigma do príncipe.  Totalizando os seis volumes algo em torno de 1.100 páginas, aproximadamente.
Além disso, temos, também, o caso de John Ronald Reuel Tolkien que, em 1954, apresenta o seu O senhor dos anéis, o qual em nossos dias tornou-se um fenômeno literário e cinematográfico; sua obra soma um total de 1.202 páginas, destas, 1.092 são as que compõem a narrativa que conta a história de Sam, o Hobbit que motivou a criação de Tolkien.  A obra se apresenta dividida em seis livros, agrupados em três episódios: A sociedade do anel; As duas torres; O retorno do rei.  Isso só para ficar com essas referências mais atuais.  Ou lembremos, ainda, dos seis volumes que compõem As brumas de Avalon – que narra a história do Rei Arthur sob o ponto de vista da bruxa Morgana –; outras obras que valem ser mencionadas aqui são: Operação cavalo de Tróia, composta de seis volumes; e o grande sucesso de Umberto Eco, O nome da rosa.  Títulos volumosos, recheados de aventuras, fascínio e suspense.
Voltando a O senhor dos anéis e a Harry Potter, um fato curioso a ser observado é que o público leitor dessas narrativas compõe-se, em sua maioria, de adolescentes e pré-adolescentes, aqueles mesmos que costumamos dizer que “não gostam de ler”, o problema é que eles não gostam de ler os livros que os professores indicam na classe.
Eis que surge uma pergunta: por que esses jovens não gostam de ler?
Ora, em primeiro lugar, os livros que são indicados em sala de aula pelos professores além de não estarem na “moda”, são narrativas que exigem um leitor mais familiarizado com o texto literário: são os chamados clássicos da literatura brasileira.  Em segundo lugar, existe a obrigatoriedade da leitura com prazo determinado e uma “avaliação” que cobrará do leitor um atestado para legitimar a leitura do livro que lhe fora imposto, o que torna o ato de ler uma obrigatoriedade, enfadonha, desinteressante.  Nessas “avaliações” costuma-se cobrar dos alunos nomes de personagens, os porquês dos acontecimentos dos fatos narrados, deixando de lado questões mais pertinentes ao fazer literário, a investigação do porquê de a obra ser escrita daquela forma, porque se classificam como românticas, realistas etc.  Em terceiro lugar, os livros da “moda”, em sua maioria, tratam de narrativas fantásticas, usando a classificação de Tzvetan Todorov (2003, pág. 31) para quem o fantástico é a hesitação experimentada por um ser que só conhece as leis naturais, face a um acontecimento aparentemente sobrenatural.  Isto é, são narrativas, nas quais o leitor é seduzido a adentrar em mundos repletos de seres mágicos, mitológicos, onde a fantasia reporta à imaginação, à aventura.  É um convite ao leitor para que enverede em um mundo irreal, para que fuja da realidade a um mundo de sonho e fantasia.  Como podemos observar no conceito do filósofo e místico russo Vladimir Soloviov (citado por Tomachévski,):

No verdadeiro fantástico, guarda-se sempre a possibilidade exterior e formal de uma explicação simples dos fenômenos, mas ao mesmo tempo esta explicação completamente privada de probabilidade interna.  Todas as minúcias devem ter um caráter quotidiano, mas consideradas em seu conjunto, devem indicar uma outra causalidade. (TOMACHÉVSKI, apud. Soloviov, 1978, p. 189)

Dessa maneira, podemos concluir que no fantástico existe um fenômeno estranho que pode ser explicado de duas formas distintas: por meio de causas naturais ou pelo sobrenatural.  A hesitação entre essas duas possibilidades criou o efeito fantástico.
Evidentemente, este não é o caso de O nome da rosa, de Eco.  Nessa narrativa, o fantástico cede lugar à investigação policial onde crimes são desvendados, bem ao gosto de Agatha Christie, Edgar Wallace ou Sir Conan Doyle.  O enredo de O nome da rosa desenvolve-se na última década de novembro do ano de 1327, em um mosteiro da Itália medieval.  Para compô-lo, Eco utiliza-se de um roteiro policial, ao estilo de Conan Doyle, que prende fortemente a atenção do leitor por ser uma narrativa que se identifica com os romances policiais série noire pelo seu caráter de humor e crueldade, malícia e sedução erótica.
O segredo do sucesso e da popularização do gosto por essas narrativas parece residir na forma do enredo linear, caracterizando-se por sua trivialidade (entendendo-se como repetição de um modelo narrativo), onde heróis / heroínas sempre lutam contra vilões, ou seja, o bem lutando contra o mal, com a vitória do primeiro sobre o segundo.  Flávio Kothe lembra:

O romance de aventuras, a novela de detetive, a novela policial, o “thriller” e demais gêneros da ficção de massa parecem caracterizar-se por sua trivialidade – a repetição e superficialidade de tipos, enredos, finais – em nível de estrutura profunda, com uma grande variação de estruturas de superfície”. (KOTHE, 1994, pág. 13)

São, portanto, narrativas que se lêem por deleite, por puro passatempo, sem que ninguém nos obrigue a fazê-lo.  Surge, então, uma comunidade de leitores dessas narrativas que ora chamamos de literatura de entretenimento, a qual se insere na cultura de massa.  Assim, esses textos da chamada literatura de entretenimento cumprem sua função por amor de si mesma, sem a preocupação com fins práticos.
Um outro aspecto dessa questão é o fato de que o leitor que se proponha a ler tais narrativas deve aceitar o pacto estabelecido pelo autor e aventurar-se no mundo ficcional por este imaginado.  É necessário, pois, compactuar com as regras do jogo da ficção, deixar-se envolver pelas mentiras ali narradas.  Mario Vargas Llosa, no ensaio “A verdade das mentiras”, diz que:

De fato, os romances mentem – não podem fazer outra coisa –, porém essa é só uma parte da história.  A outra é que, mentindo, expressam uma curiosa verdade, que somente pode se expressar escondida, disfarçada do que não é. [...] Os homens não estão contentes com o seu destino, e quase todos – ricos ou pobres, geniais ou medíocres, célebres ou obscuros – gostam de ter uma vida diferente da que vivem.  Para aplacar – trapaceiramente – esse apetite surgiu a ficção.  Ela é escrita e lida para que os seres humanos tenham as vidas que não se resignam a não ter.  No embrião de todo romance ferve um inconformismo, pulsa um desejo insatisfeito. (LLOSA, 2004, p. 16)

Então, compreendemos um outro aspecto do fascínio que atrai os jovem leitores em questão: o deleite de ler uma mentira que traz em si mesma uma verdade.  Mentindo, o autor conta uma verdade.  Pois os romances não são escritos para contar a vida, mas para transformá-la, acrescentando-lhe algo que expresse uma necessidade geral.  Quem lê essas mentiras, acredita nelas durante a leitura; e essas mentiras da ficção expressam a seguinte verdade: as mentiras que somos, as que nos consolam e que nos desagravam das nossas nostalgias e frustrações (Llosa, 2004, p. 22).
Voltemos à questão anterior: Por que nossos alunos não gostam de ler? A esta questão, acrescentamos outra: O que fazer para tentar solucionar esse quadro?
Em primeiro lugar, é preciso aceitar o fato de que, nos últimos tempos a literatura mudou muito – e há quem não reconheça, nem queira reconhecer, essa mudança.  Existem pessoas que não querem compreender a música popular como poesia; que a telenovela tenha tanto valor quanto um romance; que o folheto de cordel tenha a mesma importância estética que a epopeia...
É preciso reconhecer que a literatura é produzida por uma indústria tão sofisticada quanto qualquer outra; que os livros, a partir de meados do século XX, multiplicaram-se vertiginosamente; existe literatura para todos os gostos – tanto romances quanto poemas.  Mesmo assim, a chamada literatura “tradicional” continua viva ao lado dos romances esotéricos, de autoajuda, da ficção científica e do romance policial.  O que se vê, hoje, é uma literatura diferente daquela tradicional, nem melhor nem pior, apenas diferente.  Sobre essa questão, no capítulo 1 de seu livro Literatura: leitores e leitura, Marisa Lajolo chama a atenção para as vozes e os resmungos dos que não querem reconhecer essa mudança, e lembra:

[...] São resmungos de alto coturno: os donos dessas vozes dão aulas, escrevem livros imensos, dão entrevista aos jornais. [...] Mas, geralmente, as vozes donas da verdade usam óculos que vêem o diferente como pior e estão habituadas a terem sempre razão.  Por mais divergentes e contraditórios que sejam seus pontos de vista sobre literatura, eles acabam recaindo sempre no mesmo universo. [...] Além de terem cacife alto, os resmungões não resmungam por mal, coitados.  Aprenderam só de um jeito, o deles! (LAJOLO, 2001, p. 8-11)

Lajolo conclui o capítulo dizendo, ainda, que esses “resmungões” assumem as posições que assumem a partir e em nome de uma tradição cultural que vem se construindo há séculos.  Mas alerta Lajolo, que essa tradição em que se apóiam os “resmungões” tem a civilização burguesa por horizonte, lembrando que a civilização burguesa é branca, masculina e bem alfabetizada.
Voltando às nossas questões sobre o caminho a ser percorrido para desenvolver o gosto pela leitura em nossos alunos, em segundo lugar, é necessário começar pelo desenvolvimento do gosto pela leitura em nós mesmos, professores de Português.  O professor de Português precisa ter um repertório extenso de leitura literária, precisa gostar de ler, e, às vezes, precisa ler até mesmo o que não gosta de ler.  O professor de Português pode até mesmo não gostar de Graciliano Ramos nem de Jorge Amado, mas precisa conhecê-los, entendê-los e saber explicá-los.
Outro caminho a ser percorrido nessa conquista pelo despertar do gosto pela leitura em nossos alunos, é começar a questionar o que é literatura?  Começando a romper com os limites do universo literário, passando a ver com outros olhos textos que não fazem parte da chamada tradição literária e reconhecer, valorizar e respeitar a leitura feita por nossos alunos, quer sejam revistas em quadrinhos, telenovelas, pichações, filmes, seriados televisivos, desenhos animados, romances sentimentais, revistas de far west, e mais uma gama de narrativas que estão à disposição no mercado.
É, pois, a partir desse reconhecimento, valorização e respeito com o gosto literário de nosso aluno, que podemos entrar em ação, estabelecendo os pontos de intercessão dessas leituras com as leituras da chamada literatura tradicional.  Trazer a obra de massa: uma telenovela, um filme, o romance sentimental, uma canção, para serem discutidos em classe, torná-los clássicos, usá-los como ponto de partida para seduzir esse aluno – leitor em formação – para o mundo dos autores já proclamados pelos canais competentes – instituições, eventos, publicações, titulações – uma vez que cumpre a esses canais apontar e atestar a literariedade dos textos em circulação.  Contudo, convém ressaltar o sentido de “clássico” aqui empregado: a palavra clássico é derivada de classis, palavra latina que significa classe de escola, portanto, clássico diz respeito para nós àquilo que está relacionado com a sala de aula, ou seja, às obras de autores que são adotados nas escolas.  Dessa forma, fica clara a importância que tem a escola no estabelecimento do que é e do que não é literatura.  Lajolo, no capítulo 3 do já citado livro, adverte:

Entre as instâncias responsáveis pelo endosso do caráter literário de obras que aspiram ao status de literatura, a escola é fundamental.  A escola é a instituição que há mais tempo e com maior eficiência vem cumprindo o papel de avalista e de fiadora do que é literatura.  Ela é uma das maiores responsáveis pela sagração ou pela desqualificação de obras e de autores.  Ela desfruta de grande poder de censura estética – exercida em nome do bom gosto – sobre a produção literária. (LAJOLO, 2001, p. 19)

Acreditamos que uma boa saída para que se conquiste o gosto pela leitura em nossos alunos – leitores em formação – seria levar para a sala de aula obras da cultura de massa, por duas razões: a primeira é que a obra de massa põe abertamente em ação grandes modelos coletivos: nessas obras, os “temas” são muito importantes e atraem a atenção do leitor pelo fato de reproduzirem o status quo, ou seja, o modelo moral da sociedade; a segunda diz respeito ao fato de a obra de massa nunca ser “inocente”, dessa maneira, ela pode ser usada como explicação ao aluno sobre seu tempo e fazê-lo compreender uma modernidade que ainda se encontra fora do ensino.  Sobre essa questão, convém lembrar o ensaio “Obra de massa e explicação do texto”, no qual Roland Barthes (2004) chama a atenção para uma questão muito peculiar:

Pode-se apenas prever que, se a obra de massa algum dia se tornar objeto de ensino (coisa sobre a qual não fazemos afirmações categóricas aqui), será preciso pedir ao professor uma mudança de atitude (a que provavelmente muitos já deram início).  Em primeiro lugar, evidentemente, será preciso dessacralizar a obra, não tentar transformá-la em obra-prima clássica disfarçada; convirá sobretudo revisar noções críticas, como a de originalidade.  Também será preciso aceitar a noção de “pertinência” estética, ou seja, de lógica formal, interna a uma grande estrutura coletiva, nem que ela seja muito “comercial”. (BARTHES, 2004, p. 54)

Sendo assim, fica aqui o desafio aos professores de Português – e também aos de Literatura: arregassem as mangas, armem-se com livros, pois o caminho é longo, tortuoso e infindável, porém não é preciso buscar seu fim, o mais importante e excitante é o processo, o percurso a ser percorrido.  Então, boas leituras.

Referências

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